Tradição é tradição! E uma das mais tradicionais competições esportivas do Brasil chega à sua segunda edição! (alguns dirão que é pouco, mas tem muita revista acadêmica que não consegue essa façanha…). Nos dias 8 e 9 de junho de 2024 foram realizadas as II Olincopíadas, envolvendo, como tem ocorrido em toda a nossa longa história, as equipes VAS com Deuses, Conradicais e Veríssimos Vencedores (ou seria agora “Team Veríssimos”?). Mais uma vez tivemos um clima perfeito para as competições: sol o tempo todo, mas com temperaturas amenas (algumas nadadoras, acostumadas às águas cálidas das praias do nordeste brasileiro, reclamaram da temperatura da piscina, mas depois de um breve choque térmico e uma pequena dificuldade em respirar, tudo se resolveu).
Neste ano aumentamos a quantidade e a diversidade das modalidades. No dia 8 de junho, além da cerimônia de abertura (com a chegada da tocha e a realização do juramento olincopíaco), tivemos as provas aquáticas (4x50m, 50m livres e apneia), arco e flecha, vôlei e basquete (novidade neste ano). No dia 9 de junho foi a vez do atletismo (4x100m, 2x1500m), futebol de salão, pingue-pongue, pebolim e as duas outras novidades deste ano: arremesso de peso e queimada (solenemente ignorada pelo Comitê Olímpico Internacional, mas muito prestigiada em nosso evento!).
As equipes mostraram graus variados de organização e desempenho. De um lado, a equipe Veríssimos Vencedores mostrou que treinamento e organização dão ótimos resultados. Da mesma forma que ocorre na pesquisa científica, mostraram que a ultraespecialização é um caminho seguro para colher bons frutos. Ninguém consegue vencê-los no arco e flecha! Um ano inteiro de treinamento árduo valeu a pena! No ano passado, ganharam a medalha de ouro (Marcela Calixto). Neste ano, aumentaram ainda mais a sua dominação e levaram o ouro e a prata (Marcos Paulo Verissimo e Meliza Franco). E, da mesma forma que muitas vezes ocorre na universidade, na qual pesquisadores ultraespecializados não conseguem transitar fora da sua área de atuação, as vitórias da Veríssimos Vencedores começaram e terminaram no seu nicho. Foi a sua única medalha de ouro!
Já a equipe Conradicais sofreu com o nefasto abandono de seu líder que, segundo dizem, preferiu fazer compras em Miami a participar deste lendário evento esportivo. E, pior, não avisou ninguém. O desastre só não foi maior graças à grande revelação desta edição dos jogos, nossa poliatleta Clio Nudel Radomysler. Não seria exagero dizer que quem tem CNR não precisa de CHM…
Por fim, a equipe VAS com Deuses, com toda a sua organização e participação maciça, mostrou que não brinca em serviço e, sem grandes surpresas, conquistou o bicampeonato, com grande destaque nos esportes coletivos (com exceção do pingue-pongue, ganhou todos os outros). O coletivo é tão importante para essa equipe que o seu astro do basquete, Sérgio, deixou os outros integrantes fazerem quase todos os pontos em todas as partidas (ele fez apenas uma cesta, simbólica, só para não passar em branco). Mas nem tudo foi alegria. A equipe VAS com Deuses teve sérios problemas com contusões (um dedo quebrado, um ligamento do joelho rompido, um par de óculos espatifado e uma dorzinha no músculo posterior da coxa que, no fim, não era nada…). Mas todos já estão em tratamento (e óculos novos já foram encomendados) e estarão prontos para o ano que vem.
Um destaque importantíssimo nesta edição das Olincopíadas foi, sem sombra de dúvida, o regulamento, elaborado por meses a fio por representantes de todas as equipes. Esse perfeito exemplo da mais apurada técnica legislativa, com seus 39 artigos, fez com que não houvesse absolutamente nenhuma discussão sobre regras durante todo o evento. Um milagre! A paz reinou o tempo todo. Há versões diferentes dessa história, mas são todas fake news!
Também colaborou para a lisura de todos os jogos o fato de termos juízes entre os participantes (em uma competição que envolve acadêmicos da área jurídica, isso não é surpresa!). Mesmo aqueles que ainda estão no estágio probatório vigiaram incansavelmente todas as etapas formais e procedimentais da competição, zelando para que nada de errado ocorresse, especialmente durante os sorteios de chaveamentos para competições com vários times.
Neste ano, os destaques individuais (em número de medalhas) foram os seguintes. Masculino: Virgílio Afonso da Silva (7 ouros, 1 prata e 2 bronzes), Pedro Marques Neto (7 ouros) e Bernardo (4 ouros e 1 prata). Feminino: Ana Laura (7 ouros e 1 bronze), Camilla (6 ouros e 1 bronze) e Bianca (4 ouros, 1 prata e 1 bronze). Todos os destaques pertencem à equipe VAS com Deuses. Mas é preciso reconhecer o que merece reconhecimento: apesar da situação de penúria e abandono deixada pelo líder dos Conradicais, essa equipe garantiu sua cota de medalhas de ouro graças sobretudo à performance individual de Clio Radomysler e Octávio Azevedo (sem desmerecer, claro a contribuição do restante da equipe para minimizar – nunca é demais salientar – o desastre causado pelo sumiço do líder da equipe…).
Por fim, o recorde por unidade familiar ficou com Virgílio, Dora e Nuno (10 ouros, 2 pratas e 2 bronzes). Estreantes na competição, Dora e Nuno delegaram suas funções de torcedores oficiais para Otto e Max, filhos de Fernanda Busanello. Há rumores de que Ana Laura e Luiz tentaram reivindicar o recorde familiar com o conjunto de suas medalhas (11 ouros e 2 bronzes). Entretanto, isso somente será possível no próximo ano, quando a condição de Sr. Barbosa não se limitar apenas à camiseta e passar a constar em cartório.
Equipes
VAS com Deuses
Virgílio Afonso da Silva, Ana Laura Barbosa, Arthur Guerra Filho, Bernardo Pacola, Bianca Villas Bôas, Camilla Gomes, Cristiano Nascimento, Laura Kirsztajn, Lucas Gondim, Luna Barroso, Luiz Fernando Gomes Esteves, Pedro Marques Neto e Sérgio Kezen. Participações especiais: Dora e Nuno.
Conradicais
[líder ausente], Clio Radomlysler, Fernanda Busanello Ferreira, Maysa Cortez, Marília Siqueira da Costa, Natália Pinheiro e Octávio Azevedo.
Veríssimos Vencedores
Marcos Paulo Verissimo, Bruna Franco Costa, Gabriel Garcia de Barros, Marcela Calixto, Meliza Franco, João Pedro Hoffert, Pedro Watanabe e Vitor Hugo Sampaio.
Quadro geral de medalhas
| ouro | prata | bronze | |
|---|---|---|---|
| VAS com Deuses | 9 | 3 | 5 |
| Conradicais | 4 | 6 | 1 |
| Veríssimos Vencedores | 1 | 7 | 2 |
Ranking de medalhistas (masculino)
| atleta | ouro | prata | bronze | total | |
|---|---|---|---|---|---|
| 1º | Virgílio (VAS com Deuses) |
7 | 1 | 2 | 10 |
| 2º | Pedro (VAS com Deuses) |
7 | 0 | 0 | 7 |
| 3º | Bernardo (VAS com Deuses) |
4 | 1 | 0 | 5 |
Ranking de medalhistas (feminino)
| atleta | ouro | prata | bronze | total | |
|---|---|---|---|---|---|
| 1º | Ana Laura (VAS com Deuses) |
7 | 0 | 3 | 10 |
| 2º | Camilla (VAS com Deuses) |
6 | 0 | 1 | 7 |
| 3º | Bianca (VAS com Deuses) |
4 | 1 | 1 | 6 |
Medalhas por esporte
[em breve]
Fotos
[em breve]
