Mart Susi: e-democracia e direitos fundamentais — o exemplo da Estônia

O exercício de direitos políticos por meios digitais parece ser inevitável em um futuro próximo. Atualmente, a Estônia é talvez o país com maior experiência nessa área. Por isso, é com prazer que receberemos o Prof. Dr. Mart Susi em nossa série International Dialogues in Constitutional Law, para uma palestra, seguida de debate, intitulada E-democracy and fundamental rights: the example of Estonia. Mart Susi é professor na Universidade de Tallinn e organizador do recém-lançado livro “Digital Society, Human Rights and the Law” (Routledge, 2019).

E-democracy and fundamental rights: the example of Estonia
MART SUSI
Universidade de Tallinn, Estônia
14 de novembro, 10h00
Largo de São Francisco, 95. Prédio histórico, auditório do primeiro andar
Palestra (em inglês, sem tradução) seguida de debate

Alexander C. Fischer: Cortes fortes, legislativos fracos

A relação entre Judiciário e Legislativo é um dos pontos centrais do constitucionalismo contemporâneo, no âmbito do qual a ideia de ativismo judicial costuma desempenhar um papel central. Na próxima terça-feira, dia 8 de outubro, receberemos o Prof. Dr. Alexander C. Fischer em nossa série International Dialogues in Constitutional Law. Alexander Fischer é professor na Jindal Global Law School, na Índia.

Constitutional change in India: weak legislatures, strong courts
ALEXANDER C. FISCHER
Jindal Global Law School
8 de outubro, 10h00
Largo de São Francisco, 95. Prédio histórico, auditório do primeiro andar
Palestra (em inglês, sem tradução) seguida de debate

Foto da Suprema Corte da Índia: Pinakpani/Wikicommons.

Andrea Pozas: Hiper-reformismo constitucional no México

Nossa série Diálogos Internacionais em Direito Constitucional recebe a Professora Andrea Pozas Loyo (UNAM). Ela é uma das principais pesquisadoras em direito constitucional comparado na América Latina. Sua palestra falará sobre hiper-reformismo constitucional no México.

Reconhecendo padrões constitucionais: o caso do hiper-reformismo do México
ANDREA POZAS LOYO
Universidade Nacional Autônoma do México
29 de maio, 10h00
Largo de São Francisco, 95. Prédio histórico, auditório Ruy Barbosa Nogueira.
Palestra (em espanhol, sem tradução) seguida de debate

Mattias Kumm: Jurisdição em circunstâncias políticas desfavoráveis

Em 31 de maio, nossa série Diálogos Internacionais em Direito Constitucional prossegue com a palestra do Professor Mattias Kumm (NYU & Universidade Humboldt de Berlim). Ele é uma das principais vozes a respeito de constitucionalismo global e jurisdição constitucional.

Jurisdição em circunstâncias políticas desfavoráveis: dilemas e teses para lidar
MATTIAS KUMM
Universidade de Nova Iorque, EUA & Universidade Humboldt de Berlim, Alemanha
31 de maio, 10h00
Largo de São Francisco, 95. Prédio histórico, auditório Ruy Barbosa Nogueira.
Palestra (em inglês, sem tradução) seguida de debate

Jeanette Hofmann: Digitalização e democracia

As democracias liberais e o ciberespaço são baseados em conceitos distintos de “espaço público”. Em 23 de maio, nossa série Diálogos Internacionais em Direito Constitucional recebe a Prof. Dra. Jeanette Hofmann (Instituto Alexandre von Humboldt de Internet e Sociedade & Universidade Livre de Berlim). Em sua palestra, a Professora Hofmann irá abordar, dentre outras, a questão sobre como democracias liberais, na Europa e no Brasil, podem lidar com desafios do novo espaço público digital, como big data, bots, scoring, fake news e campanhas eleitorais online.

Digitalização e democracia: Como fortalecer a democracia no Brasil e na Europa para a era digital
JEANETTE HOFMANN
Instituto Alexandre von Humboldt de Internet e Sociedade & Universidade Livre de Berlim
23 de maio, 10h00
Largo de São Francisco, 95. Prédio histórico, auditório do 1º andar.
Palestra (em inglês, sem tradução) seguida de debate

A palestra é realizada com apoio:

Mattias Klatt: Interpretação conforme a constituição

Mattias Klatt (divulgação)
Na semana, temos a sorte de receber novamente o Prof. Dr. Mattias Klatt (Universidade de Graz, Áustria). Nosso convidado também em 2015, Klatt é um dos principais constitucionalistas na atualidade e autor de inúmeras obras publicadas tanto em alemão quanto em inglês (como, por exemplo, o livro The Constitutional Structure of Proportionality, Oxford University Press, 2012). Ele volta para nossos Diálogos, desta vez para falar sobre interpretação conforme.

Resumo

Muitos ordenamentos contêm uma obrigação explícita ou implícita de que a legislação seja interpretada de acordo com a constituição. O que tal obrigação significa na prática da argumentação jurídica, contudo, varia amplamente entre os ordenamentos. Este trabalho realiza análise comparativa e responde ao problema de como justificar a interpretação conforme a constituição. Discute três linhas diferentes de argumento para o embasamento jurídico-teórico da interpretação conforme (a suposição de constitucionalidade, a unidade do ordenamento e o princípio favor legis) e analisa os méritos dos três mais importantes contra-argumentos contra a interpretação conforme (sua alegada falta de fundamento legal, sua natureza interpretativa ausente e o problema da competência). De forma geral, defende a interpretação conforme como um válido e poderoso argumento jurídico.

Interpretação conforme a constituição
MATTHIAS KLATT
Universidade de Graz, Áustria
25 de março, 10h00
Largo de São Francisco, 95. Prédio histórico, auditório do 1º andar.
Palestra (em inglês, sem tradução) seguida de debate

Linda Greenhouse analisa desdobramentos de decisões da Suprema Corte dos EUA

Linda Greenhouse abre a série International Dialogues in Constitutional Law em 2019.

Professora de Yale, Linda Greenhouse é um ícone do jornalismo judicial americano. Ganhadora do Prêmio Pulitzer, sua coluna no New York Times conquistou tanto prestígio que observadores passaram a considerar que mudanças de posicionamento de juízes da Suprema Corte eram influenciadas pelo “Greenhouse effect”: o desejo de ser bem reportado na análise de Linda Greenhouse.

The US Supreme Court’s challenge to civil society
LINDA GREENHOUSE
Universidade Yale, EUA
13 de março, 10h00
Largo de São Francisco, 95. Prédio histórico, auditório do 1º andar.
Palestra (em inglês, sem tradução) seguida de debate

A palestra de Linda Greenhouse conta com o apoio do CNPq.

David Dyzenhaus: ciclos de legalidade – virtuosos ou viciosos?

Em nosso último evento do ano, receberemos David Dyzenhaus, da Universidade de Toronto, para encerrar a série Diálogos Internacionais em Direito Constitucional. O evento com Dyzenhaus faz parte de uma série de três palestras organizada pelo PET Sociologia Jurídica (DFD/USP), por ocasião do cinquentenário da edição de um dos instrumentos jurídicos mais autoritários da história do Brasil, o Ato Institucional 5.

The Compulsion of Legality and its Cycles: virtuous or vicious?
DAVID DYZENHAUS
Universidade de Toronto, Canadá
12 de dezembro, 10h00
Largo de São Francisco, 95. Prédio histórico, 2º andar, Auditório Ruy Barbosa Nogueira.
Palestra (em inglês, sem tradução) seguida de debate

Dieter Grimm: O que exatamente há de político na jurisdição constitucional

Uma indagação central ligada à jurisdição constitucional diz respeito ao caráter jurídico ou político de tribunais constitucionais e supremas cortes com competências constitucionais. Essa indagação desperta o interesse não apenas de acadêmicos, mas também do grande público. No entanto, as respostas a ela variam consideravelmente entre as disciplinas.

No dia 26 de novembro de 2018, Dieter Grimm, do Instituto de Estudos Avançados de Berlim (Wissenschaftskolleg) e ex-juiz do Tribunal Constitucional da Alemanha discutirá conosco exatamente essa questão: o que exatamente há de político na jurisdição constitucional?

What exactly is political about constitutional adjudication?
Dieter Grimm
Instituto de Estudos Avançados de Berlim (Wissenschaftskolleg), ex-juiz do Tribunal Constitucional da Alemanha
26 de novembro de 2018, 10h00
Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Auditório do Primeiro Andar (prédio histórico)

A conferência de Dieter Grimm conta com o apoio do Maria Sibylla Merian Centre Conviviality-Inequality in Latin America – Mecila